Quando Surgiu?

A Campanha Janeiro Branco surgiu no Brasil em 2014, ano no qual o palestrante e psicólogo mineiro, Leonardo Abrahão, identificou a importância do assunto e criou esse importante evento.

O mês de janeiro, inspira as pessoas a fazerem reflexões acerca das suas vidas, das suas relações com o próximo, e pode ser encarado por muitos como uma página em branco para escrever uma nova história de vida. Pensando nisto, o mês foi escolhido por profissionais da área de psicologia para conscientizar sobre o cuidado com a saúde mental.

Segundo Leonardo Abrahão, boa parte dos transtornos mentais podem ter seu sofrimento reduzido se atos simples forem adotados na rotina dos indivíduos:

“Muitos sofrimentos humanos, com ou sem transtornos mentais, podem ser prevenidos ou melhor conduzidos se as pessoas aprenderem estratégias verdadeiramente simples para cuidar da saúde mental”, pontuou.

Por que?

Inúmeras pessoas em torno do mundo sofrem com transtornos mentais, afetando a qualidade de vida desses indivíduos no seu cotidiano. Justamente por este fato, a relevância da campanha se destaca devido ao crescimento dos transtornos nesse campo na humanidade.

Janeiro, o primeiro mês do ano, é uma espécie de portal entre ciclos que se fecham e ciclos que se abrem nas vidas de todos nós. E a cor branca simboliza a tela em branco, onde as pessoas projetam suas novas expectativas de vida as quais desejam concretizar.

Em todos os países, são as pessoas mais pobres e desfavorecidas que correm maior risco de problemas de saúde mental e que também são as menos propensas a receber serviços adequados. Discriminação e violação de direitos humanos contra pessoas com problema de saúde mental são comuns em comunidades em todos os lugares.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse: “Todos conhecemos alguém afetado por transtornos mentais. A boa saúde mental se traduz em boa saúde física e este novo relatório é um argumento convincente para a mudança. Os vínculos indissolúveis entre saúde mental e saúde pública, direitos humanos e desenvolvimento socioeconômico significam que a transformação de políticas e práticas em saúde mental pode trazer benefícios reais e substantivos para pessoas, comunidades e países em todos os lugares. O investimento em saúde mental é um investimento em uma vida e um futuro melhor para todos”.

O relatório chama todos os países a acelerarem a implementação do Plano de Ação Integral de Saúde Mental 2013–2030. Faz várias recomendações de ação, agrupadas em três “caminhos para a transformação”, que se concentram na mudança de atitudes em relação à saúde mental, abordando os riscos e fortalecendo os sistemas de atenção. São elas:

  • Aprofundar o valor e o compromisso que damos à saúde mental;
  • Reorganizar os entornos que influenciam a saúde mental, incluindo lares, comunidades, escolas, locais de trabalho, serviços de saúde, etc;
  • Reforçar a atenção à saúde mental mudando os lugares, modalidades e pessoas que oferecem e recebem os serviços.

O intuito da campanha do janeiro branco é oferecer alternativas para diminuir o impacto negativo de transtornos mentais que, em alguns casos, podem ser imperceptíveis, mas que com o passar do tempo podem se transformar em verdadeiras fontes de mal-estar, tormento, isolamento e até problemas físicos de saúde.

Aqui na HCosta, no mês de janeiro, o assunto sobre saúde mental também entrou em nossa pauta de campanhas. Tivemos algumas ações direcionadas aos colaboradores, tanto no digital quanto no presencial. Uma delas foi uma palestra realizada com duas profissionais da área de Psicologia, que apresentaram com bastante relevância e criatividade o conteúdo da síndrome de Burnout.

Campanhas geram conscientização, combatem tabus, mudam paradigmas, orientam os indivíduos e inspiram autoridades a respeito de importantes questões relacionadas às vidas de todo mundo!

O Janeiro Branco é uma fonte inesgotável de ações e de reflexões sobre tudo isso!

OPAS, OMS destaca necessidade urgente de transformar saúde mental e atenção. 2022. “disponível em: <https://bityli.com/EcHdF>”. Acesso em 13 jan. 2023.

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